📌 A Marcopolo (POMO4) reportou seus resultados do 3T25, demonstrando forte resiliência operacional.
A Receita Líquida cresceu 8,2% ano a ano (a/a), para R$ 2,5 bilhões.
O desempenho foi impulsionado pelo mercado externo: as exportações a partir do Brasil subiram 43,0% e a receita das operações internacionais avançou 51,3%.
Essa performance compensou a queda de 15,2% no mercado interno, que segue impactado pelos altos custos de financiamento.
O Lucro Líquido contábil ficou estável em R$ 329,6 milhões (-1,8% a/a) , enquanto o EBITDA contábil foi de R$ 419,8 milhões (-9,9% a/a).
Ambos os indicadores foram impactados por um evento não recorrente: um impairment (baixa contábil) de R$ 71,3 milhões na coligada canadense NFI.
Excluindo este efeito, o EBITDA Ajustado do 3T25 teria sido de R$ 491,1 milhões (margem de 19,6%), representando um crescimento de 14,3% sobre o EBITDA ajustado do 3T24.
A Margem Bruta expandiu para 26,7% (vs. 24,9% no 3T24), e a alavancagem financeira do segmento industrial encerrou o trimestre em apenas 0,05x Dívida Líquida/EBITDA.
Destaques-Chave do 3T25
•Receita Líquida: R$ 2,5 bilhões (+8,2% a/a).
•Receita Mercado Interno: R$ 1,24 bilhão (-15,2% a/a).
•Receita Exportações (do BR): R$ 366,7 milhões (+43,0% a/a).
•Receita Oper. Externas: R$ 894,8 milhões (+51,3% a/a).
•EBITDA Ajustado (pro-forma): R$ 491,1 milhões (+14,3% a/a).
•Margem EBITDA Ajustada: 19,6%.
•Lucro Líquido: R$ 329,6 milhões (-1,8% a/a).
•Alavancagem Industrial: 0,05x (Dívida Líq./EBITDA).
Análise da Capitalizo (Resultado Positivo)
Avaliamos o resultado da Marcopolo como forte operacionalmente, apesar dos números contábeis serem distorcidos pelo impairment não recorrente na coligada NFI.
A performance real é vista no EBITDA Ajustado (+14,3%) e na expansão da Margem Bruta (+1,8 p.p.), reflexo de ganhos de eficiência e um mix de vendas mais rentável no exterior.
A diversificação geográfica se provou crucial: a fraqueza no mercado interno, afetado pelos juros, foi neutralizada pela excelente demanda das exportações e das operações internacionais.
Complemento Estratégico
O mercado interno de rodoviários e Volares segue pressionado pelos juros. Por outro lado, o segmento de Urbanos dá sinais de retomada, com a Marcopolo avançando em eletrificação (111 ônibus elétricos Attivi entregues em 2025, contra 8 em 2024).
A estratégia internacional continua positiva, com a Austrália (Volgren) melhorando a rentabilidade e a Argentina (Metalsur) mantendo um bom ritmo.
A recente apresentação da família G8 na Europa (Busworld) abre potencial de homologação e vendas para 2026/2027.
Análise da Capitalizo
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