Celesc (CLSC4) divulga resultados do 3T25

Publicado em 17/11/2025

📌 A Celesc (CLSC4) reportou resultados fortes no terceiro trimestre de 2025, com o Lucro Líquido consolidado disparando 123,4%, atingindo R$ 170,1 milhões. No mesmo período do ano anterior, o lucro havia sido de R$ 76,1 milhões.

O EBITDA consolidado também teve um salto expressivo de 66,4%, chegando a R$ 420,5 milhões. O desempenho foi impulsionado pela Celesc Distribuição (Celesc D), que viu seu EBITDA crescer 77,7%. A receita foi beneficiada pelo reajuste tarifário de 13,53% aplicado em agosto de 2025.

Apesar dos fortes números trimestrais, o acumulado do ano (9M25) mostra uma queda de 2,5% no Lucro Líquido. Essa queda é explicada por um forte aumento nas despesas financeiras, que anularam o bom resultado operacional.

Destaques-Chave do 3T25 (Consolidado vs. 3T24)

Lucro Líquido: R$ 170,1 milhões (+123,4%).
EBITDA: R$ 420,5 milhões (+66,4%).
Receita Operacional Líquida: R$ 2,96 bilhões (+12,8%).
Dívida Líquida (vs. Dez/24): R$ 4,15 bilhões (+27,7%).
Alavancagem (Dív. Liq./EBITDA 12M): Aumentou de 2,1x para 2,4x.
Qualidade (DEC/FEC): Indicadores de qualidade (DEC 6,10h e FEC 3,89) permaneceram abaixo dos limites regulatórios da ANEEL.

Análise da Capitalizo (Resultado Positivo)

Os resultados operacionais da Celesc no 3T25 foram excelentes. A empresa demonstra alta eficiência na distribuição, mantendo os indicadores de qualidade (DEC/FEC) e perdas (6,71%) sob controle, ao mesmo tempo que se beneficiou do reajuste tarifário.
Nosso ponto de atenção, no entanto, é a deterioração do resultado financeiro. 

No acumulado do ano, o aumento da dívida e dos custos financeiros (atrelados ao CDI) corroeu todo o ganho operacional, levando a uma queda no lucro líquido dos 9M25. 

A alavancagem subiu para 2,4x, o que é um sinal de alerta. Vemos o resultado trimestral como forte, mas o anual como neutro.

Complemento Estratégico

O segmento de distribuição (Celesc D) é o motor da companhia e mostrou o impacto positivo da gestão e do reajuste, com seu EBITDA crescendo 77,7% no trimestre. 

Contudo, a alta de 27,7% na Dívida Líquida e a redução de 59,8% no caixa acendem um alerta para a capacidade da empresa de financiar seus altos investimentos (R$ 1,04 bilhão no 9M25) sem comprometer o resultado final.


Análise da Capitalizo

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Complemento Estratégico

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