O texto abaixo é a transcrição dos principais pontos comentados na mentoria do último dia 20/08/25. Clique aqui para assistir
No cenário internacional, seguem as expectativas em relação à inflação e aos juros nos Estados Unidos.
A leitura é de que, mantidas as condições atuais, deve haver espaço para cortes ao longo de 2025. Já no Brasil, a trajetória da Selic continua sendo acompanhada de perto, com impactos relevantes sobre a atividade econômica e as decisões de investimento.
A relação entre inflação, crescimento e política monetária permanece no centro das discussões.
O movimento recente de queda nos preços das ações não tem se limitado a um setor ou ativo específico, mas sim a um ajuste mais amplo que atinge diferentes papéis. Isso reforça a importância de diferenciar oscilações de curto prazo de mudanças estruturais nos fundamentos das empresas.
Em momentos como esse, manter um portfólio equilibrado é essencial para evitar decisões precipitadas.
As tarifas impostas pelos Estados Unidos geraram apreensão inicial, mas os impactos efetivos, até agora, têm sido limitados.
Entre as empresas monitoradas, Suzano, Tupy e Taurus figuram entre as mais expostas, embora apenas a Taurus tenha sofrido efeitos relevantes.
No caso de Suzano, há flexibilidade para redirecionar exportações a outros mercados, reduzindo riscos. O acompanhamento segue constante, sem necessidade de alterações imediatas nas carteiras.
A safra de balanços trouxe números positivos para diversas companhias:
Reforçamos que quedas pontuais de preço ou resultados trimestrais mais fracos não justificam, por si só, a liquidação de posições em empresas com bons fundamentos. Ajustes de carteira devem ser feitos apenas diante de deterioração estrutural dos ativos. A disciplina e a paciência seguem como elementos centrais da estratégia de longo prazo.
Os fundos imobiliários continuam entregando rendimentos consistentes, ainda que com oscilações naturais entre os meses.
Em renda fixa, as taxas seguem atrativas, tanto nos prefixados quanto nos papéis atrelados ao IPCA, sobretudo em prazos mais curtos.
A recomendação é manter postura conservadora para evitar volatilidade excessiva.
A diversificação segue como peça-chave da estratégia. O equilíbrio entre ativos nacionais e internacionais, renda fixa e renda variável, garante resiliência em momentos de incerteza.
Não recomendamos movimentos radicais entre classes de ativos, mas sim ajustes graduais, sempre de acordo com o perfil do investidor.
Entre os setores estratégicos, destacamos exportadoras e o setor financeiro. No campo das empresas, Prio (PetroRio) é vista como subvalorizada, com grande potencial de dividendos futuros, e a CBA apresenta boa gestão e perspectiva de geração de caixa.
Para investidores mais arrojados, criptomoedas continuam como opção de diversificação, com recomendação de exposição moderada (até 8-10% da carteira).
No exterior, Microsoft, Meta, Mercado Livre e Amazon seguem como referências essenciais para exposição a tecnologia e diversificação global.
Entre os pontos levantados durante a mentoria, destacamos:
O ambiente de mercado segue desafiador e volátil, exigindo racionalidade e visão de longo prazo.
Mais do que nunca, a construção de uma carteira diversificada, equilibrada e alinhada ao perfil de cada investidor é o caminho mais seguro para atravessar incertezas e capturar oportunidades.
Análise da Capitalizo
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Complemento Estratégico
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