📌 A BrasilAgro (AGRO3) reportou seus resultados do primeiro trimestre do ano-safra 2025/2026 (1T26), período encerrado em 30 de setembro de 2025. A companhia registrou um prejuízo líquido total de R$ 64,3 milhões.
O número reverte o lucro líquido de R$ 97,5 milhões apurado no mesmo período do ano anterior (1T25).
A principal razão para a forte queda no resultado foi a ausência de receita com venda de fazendas no trimestre. No 1T25, esta linha havia contribuído com R$ 129,3 milhões para a receita. Com isso, a Receita Líquida Total caiu 33%, para R$ 303,0 milhões.
No pilar operacional (agrícola), o desempenho também foi fraco. A Receita Líquida Operacional caiu 7%, para R$ 303,0 milhões , impactada principalmente por uma redução de 19% no volume de cana-de-açúcar comercializada.
O Prejuízo Líquido Operacional (excluindo venda de fazendas) aumentou significativamente, passando de R$ 10,5 milhões no 1T25 para R$ 64,3 milhões neste trimestre.
Destaques-Chave do 1T26 (vs. 1T25)
•Receita Líquida Total: R$ 303,0 milhões (-33%).
•Receita (Venda de Fazendas): R$ 0 (vs. R$ 129,3 milhões no 1T25).
•Receita Líquida Operacional (Agro): R$ 303,0 milhões (-7%).
•EBITDA Ajustado Operacional (Agro): R$ 64,3 milhões (+5%).
•Lucro/Prejuízo Líquido Total: Prejuízo de R$ 64,3 milhões (revertendo lucro de R$ 97,5 milhões).
Análise da Capitalizo (Resultado Negativo)
Avaliamos os resultados da BrasilAgro (AGRO3) como negativos. Embora a comparação anual seja distorcida pela ausência da receita imobiliária (venda de fazendas), que é o principal pilar de resultado da empresa, a performance puramente agrícola também se deteriorou.
O prejuízo operacional (sem venda de fazendas) saltou de R$ 10,5 milhões para R$ 64,3 milhões.
A gestão atribui essa piora ao menor volume de venda de cana , que teve a produtividade afetada por clima e queimadas , e a um resultado financeiro negativo, impactado pelo aumento do custo da dívida e ajustes no valor justo de recebíveis pela queda do preço da soja.
O único indicador positivo foi o EBITDA Ajustado Operacional, que cresceu 5%, mas essa métrica exclui o resultado financeiro negativo que levou a companhia ao prejuízo.
Complemento Estratégico
O primeiro trimestre do ano-safra (jul-set) é sazonalmente o mais fraco para a receita de grãos da BrasilAgro, pois coincide com o plantio, e não com a colheita e comercialização.
O resultado da empresa depende, portanto, da venda de cana (que foi fraca) e da venda de fazendas (que foi nula).
A performance da safra 25/26 e a concretização de vendas de terras nos próximos trimestres serão cruciais para a recuperação do resultado anual.
Análise da Capitalizo
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