📌 A Tesla (TSLA34, TSLA) divulgou resultados fracos no terceiro trimestre de 2025, com queda expressiva no lucro e nas margens operacionais, apesar do crescimento da receita.
O período foi marcado por aumento de custos, redução de preços em modelos principais e menor rentabilidade no segmento automotivo, refletindo um ambiente mais competitivo e desafiador para o setor elétrico global.
A receita total subiu 12%, para US$ 28,1 bilhões, impulsionada pelo avanço dos segmentos de energia e armazenamento (+44%) e serviços (+25%), mas o lucro líquido recuou 37%, para US$ 1,37 bilhão.
A margem operacional caiu para 5,8%, quase pela metade do patamar de 10,8% registrado há um ano.
Mesmo com geração de caixa robusta, o trimestre evidenciou pressão sobre a rentabilidade e queda de eficiência industrial, impactada por investimentos elevados em IA e robótica, além de custos adicionais com tarifas de importação e logística internacional.
DESTAQUES DO 3T25
•Receita total: US$ 28,1 bilhões (+12% a/a)
•Lucro líquido (GAAP): US$ 1,37 bilhão (–37% a/a)
•Lucro ajustado (non-GAAP): US$ 1,77 bilhão (–29% a/a)
•Margem operacional: 5,8% (–5 p.p. a/a)
•EBITDA ajustado: US$ 4,23 bilhões (–9% a/a)
•Entregas totais: 497 mil veículos (+7% a/a)
•Free cash flow: US$ 3,99 bilhões (+46% a/a)
•Caixa total: US$ 41,6 bilhões (+24% a/a)
•Receita automotiva: US$ 21,2 bilhões (+6% a/a)
•Receita de energia: US$ 3,4 bilhões (+44% a/a)
ANÁLISE DA CAPITALIZO (Resultado Negativo)
O trimestre reforça uma tendência de desaceleração nos resultados da Tesla, com queda significativa na rentabilidade do negócio principal.
O aumento das despesas operacionais, aliado à redução de preços em mercados-chave como China e Europa, corroeu as margens — que atingiram o menor nível desde 2019.
Embora a divisão de energia tenha mostrado avanço expressivo, a melhora não foi suficiente para compensar a queda no lucro por veículo vendido.
O aumento de investimentos em projetos de IA, robotização e novos semicondutores deve pesar sobre os resultados de curto prazo, elevando o risco de compressão adicional de margens.
COMPLEMENTO ESTRATÉGICO
A Tesla reforçou seu plano estratégico de longo prazo — o Master Plan Part IV — com foco em IA aplicada, robotização e integração de software e hardware, criando um ecossistema de produtos interligados em transporte, energia e serviços.
A companhia projeta que os lucros de hardware darão lugar, progressivamente, a receitas recorrentes de software e frota, via serviços autônomos, Robotaxi e monetização de FSD (Full Self-Driving).
Com liquidez recorde, margens ainda acima da média do setor e expansão global das fábricas no Texas, Berlim e Xangai, a Tesla segue entre as empresas mais bem posicionadas para capturar valor na nova fronteira da mobilidade elétrica e inteligente.
Análise da Capitalizo
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