📌 A Intel Corporation (ITLC34, INTC) apresentou resultados melhores do que o esperado no terceiro trimestre de 2025, com recuperação expressiva das margens e geração robusta de caixa, refletindo ganhos de eficiência e avanços na execução da estratégia voltada à inteligência artificial (IA) e serviços de fundição.
A receita totalizou US$ 13,7 bilhões, crescimento de 3% em relação ao mesmo período de 2024, enquanto o lucro líquido GAAP atingiu US$ 4,1 bilhões, revertendo prejuízo de US$ 16,6 bilhões no ano anterior.
O lucro por ação (EPS) foi de US$ 0,90 (GAAP) e US$ 0,23 no critério ajustado (non-GAAP).
O trimestre marcou a quarta melhora consecutiva de execução operacional, segundo o CEO Lip-Bu Tan, com demanda acima da oferta em alguns segmentos — tendência que deve se manter em 2026.
DESTAQUES DO 3T25
•Receita total: US$ 13,7 bilhões (+3% a/a)
•Lucro líquido: US$ 4,1 bilhões (vs. prejuízo de US$ 16,6 bi no 3T24)
•Lucro por ação (EPS): US$ 0,90 (GAAP) | US$ 0,23 (non-GAAP)
•Margem bruta: 38,2% (+23 p.p. a/a)
•Margem operacional: 5,0% (vs. –68,2% no 3T24)
•Fluxo de caixa operacional: US$ 2,5 bilhões
•Segmento Client Computing (CCG): US$ 8,5 bilhões (+5% a/a)
•Data Center & AI (DCAI): US$ 4,1 bilhões (–1% a/a)
•Intel Foundry: US$ 4,2 bilhões (–2% a/a)
ANÁLISE DA CAPITALIZO (Resultado Positivo)
Os resultados confirmam uma recuperação estrutural na operação da Intel, com melhora expressiva das margens e redução de custos em P&D e despesas administrativas (–20% a/a).
O ganho operacional reflete a execução do plano de reestruturação e a reorganização dos segmentos de Data Center, IA e Foundry, que mostram evolução consistente.
O destaque foi o desempenho do Client Computing Group (CCG), com crescimento de 5% impulsionado por novos processadores Core Ultra (Panther Lake) e aumento na demanda por PCs com IA integrada.
Já a divisão Data Center & AI teve leve retração, mas deve se beneficiar da parceria estratégica com a NVIDIA, anunciada no trimestre, para o desenvolvimento conjunto de chips e servidores de alto desempenho.
Além disso, a empresa recebeu investimentos de US$ 5 bilhões da NVIDIA e US$ 2 bilhões da SoftBank, além de US$ 8,9 bilhões do governo americano pelo programa CHIPS Act — o que reforça a importância estratégica da Intel na autossuficiência tecnológica dos EUA.
COMPLEMENTO ESTRATÉGICO
A Intel mostra sinais claros de virada operacional, sustentada por melhora das margens, recomposição de fluxo de caixa e redução de estrutura de custos.
O avanço das fábricas nos EUA (como a nova Fab 52, em Arizona, voltada à litografia Intel 18A) reforça a capacidade de competir com TSMC e Samsung na produção de chips de última geração.
Apesar da recuperação gradual, o setor segue competitivo, e a consolidação das parcerias em IA será crucial para determinar o ritmo de crescimento nos próximos trimestres.
O guidance para o 4T25 projeta receita entre US$ 12,8 e US$ 13,8 bilhões e EPS ajustado de US$ 0,08, já excluindo os efeitos da venda parcial da Altera.
Análise da Capitalizo
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