O texto abaixo é a transcrição dos principais pontos comentados no vídeo do último dia 11/09/25. Clique aqui para assistir
O Ibovespa atingiu 144.000 pontos em setembro, alcançando um recorde histórico. Esse patamar trouxe a dúvida natural para muitos investidores: afinal, a bolsa está cara ou ainda apresenta oportunidades?
Apesar da euforia, é importante destacar que nem todas as empresas listadas no índice apresentam boas perspectivas. Muitos nomes relevantes, como Bradesco, Banco do Brasil, Petrobras e Vale, enfrentam desafios que limitam seu potencial de valorização.
Por outro lado, quando olhamos para fora do Ibovespa, especialmente entre as small caps, há companhias com fundamentos sólidos e preços bastante atrativos.
O índice de small caps, por exemplo, sobe quase o dobro do Ibovespa em 2025 e ainda é considerado atrasado.
Diversas empresas vêm apresentando melhoras consistentes de resultados nos últimos 10 a 15 anos, mas sem que os preços das ações acompanhassem esse desempenho.
O caso da Marcopolo ilustra bem: entre 2011 e 2017, a companhia enfrentou resultados fracos e, mesmo assim, suas ações negociavam com múltiplos de 15 a 17 vezes lucro.
Já nos últimos anos, com crescimento expressivo e maior eficiência, os múltiplos recuaram para a faixa de 6 a 7 vezes, evidenciando uma defasagem de preço em relação à evolução da companhia.
Outro sintoma do momento é a onda de empresas fechando capital ou avaliando fusões e aquisições.
Casos recentes incluem Santos Brasil, Wilson Sons, Zamp e a possibilidade de fechamento de capital da Neoenergia.
Esses movimentos reforçam que os preços atuais de mercado muitas vezes não refletem o verdadeiro valor das companhias, abrindo espaço para distorções.
Embora muitos investidores demonstrem desgaste emocional pela ausência de altas consistentes, é essencial manter a racionalidade.
A lógica é simples: quanto mais defasado está o preço de uma empresa frente aos seus fundamentos, menor é o risco de compra.
A valorização pode demorar a vir, mas o desconto reduz a exposição ao risco no presente.
Hoje, a posição em ações brasileiras é a maior desde 2020 dentro das estratégias de consultoria.
A avaliação é clara: existem oportunidades robustas no setor financeiro, em empresas exportadoras e principalmente em small caps.
O cenário é de preços deprimidos diante de resultados crescentes, o que torna o momento especialmente atrativo para investidores dispostos a se posicionar com visão de médio e longo prazo.
Apesar da máxima histórica do Ibovespa, a bolsa brasileira ainda oferece muitas oportunidades.
O investidor atento deve olhar além do índice, identificar companhias que melhoraram resultados sem ver o preço de suas ações acompanhar e, acima de tudo, agir de forma racional, sem se deixar guiar apenas pelo curto prazo.
Análise da Capitalizo
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