O texto abaixo é a transcrição dos principais pontos comentados no vídeo do último dia 10/09/25. Clique aqui para assistir
O mercado brasileiro segue oferecendo boas oportunidades em empresas que conseguem combinar geração de caixa sólida com pagamentos relevantes aos acionistas.
Entre os setores de mineração, financeiro, energia e saneamento, algumas companhias se destacam pela consistência e, em certos casos, pelo potencial de dividendos extraordinários.
A mineradora, com foco em ouro (70–80% da receita) e cobre (15–20%), deve elevar fortemente a distribuição de dividendos.
A alta do ouro em patamares recordes, combinada com aumento de produção e redução de custos, abre espaço para pagamentos robustos.
A expectativa é de R$ 4 a R$ 6 por ação entre 2025 e 2026, o que pode representar yield de até 66% considerando preços anteriores. Mesmo após a valorização expressiva, o yield de 12 meses segue em 12%.
Apesar do histórico sólido, o banco enfrenta desafios no curto prazo, especialmente devido à pressão sobre a carteira de crédito agrícola e aumento de provisões. O payout foi reduzido de 40–45% para 30%, limitando a distribuição.
O dividend yield atual gira em torno de 5% a 6%, mas em grande parte refletindo a queda das ações e não uma melhora estrutural. O cenário exige cautela, dado que os resultados podem seguir pressionados.
Empresa do setor elétrico com foco em distribuição, responsável por cerca de 80% da receita.
A companhia vem ampliando pagamentos nos últimos anos e há expectativa de uma operação relevante: a venda de linhas de transmissão, estimada em até R$ 4 bilhões.
Caso se confirme, pode resultar em dividendo extraordinário. Mesmo sem essa venda, a empresa já entrega um yield de 6% a 8%, sustentado pela melhoria operacional.
A companhia paranaense recebeu recentemente cerca de R$ 4 bilhões em precatórios, parte destinada a subsídios tarifários, mas ainda assim deve viabilizar dividendo extraordinário entre 6% e 8%.
Além disso, há possibilidade futura de privatização em modelo semelhante ao da Copel, o que poderia abrir espaço para expansão fora do Paraná e reforçar dividendos.
No curto prazo, a empresa mantém perfil estável e previsível, mesmo com revisões tarifárias desfavoráveis.
O cenário para dividendos em 2025 e 2026 mostra contrastes claros. Enquanto empresas como Aura apresentam potencial explosivo de distribuição devido ao ciclo do ouro, companhias como Banco do Brasil atravessam momento de maior incerteza, reduzindo expectativas.
Já Energisa e Sanepar combinam estabilidade com a chance de dividendos extraordinários, seja pela venda de ativos ou por recebimento de precatórios.
Para o investidor, a análise criteriosa de cada caso é fundamental, equilibrando oportunidades de curto prazo com perspectivas de longo prazo.
Análise da Capitalizo
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