ESSA AÇAO CAIU 40% EM APENAS 11 DIAS E FICOU (MUITO) BARATA

Publicado em 30/08/2025


O texto abaixo é a transcrição dos principais pontos comentados do vídeo do último dia 29/08/25. Clique aqui para assistir

Nos últimos pregões, as ações da CBA (Companhia Brasileira de Alumínio) caíram quase 40% em apenas 11 dias, gerando dúvidas entre investidores. 

Apesar da forte queda, entendemos que o caso é didático: no mercado de ações, perdas momentâneas fazem parte do processo, mas não necessariamente alteram os fundamentos de uma empresa.

Contexto da Queda

A CBA integra a carteira Micro e Small Caps com um peso reduzido (2,5%). 

A queda recente está mais ligada ao humor de mercado do que a mudanças estruturais. Essa reação, embora desconfortável, não invalida a tese de investimento — pelo contrário, reforça a importância de analisar fundamentos e não apenas movimentos de preço.

Ciclo do Alumínio e Resultados

A empresa atravessa um momento difícil do ciclo do alumínio, com preços em queda e custos pressionados. 

Ainda assim, a receita se manteve estável desde 2020 e a geração de caixa mostra sinais de recuperação. Parte dos resultados negativos recentes está associada a ajustes contábeis (hedge), sem impacto de caixa.

Nos últimos 12 meses, o lucro ficou achatado, mas o ativo negocia em múltiplos atrativos: P/VPA de 0,5x e P/L em torno de 11x.

Comparativo com Outros Casos

Momentos de queda expressiva não são novidade. 

Já acompanhamos outros exemplos, como a Aura Minerals, que chegou a cair 61% após recomendação e, posteriormente, valorizou mais de 500%. 

Isso reforça que a volatilidade é parte do processo e que decisões devem considerar fundamentos de longo prazo.

Perspectivas da Empresa

A CBA segue sendo uma companhia sólida, com gestão reconhecida e forte capacidade de recuperação. 

Apenas 12% da receita está exposta às exportações para os EUA, minimizando impactos de tarifas. A redução consistente da dívida reforça a resiliência financeira.

A especulação recente sobre uma possível oferta de compra por grupos como a Glencore reforça a percepção de que a empresa está barata — ainda que, pela história da Votorantim, seja improvável a venda do controle.

Conclusão

A queda de curto prazo na CBA não altera a tese de investimento. Os fundamentos permanecem sólidos e o momento atual pode representar oportunidade de compra a preços atrativos. 

Seguimos com recomendação positiva para o ativo, reforçando que movimentos de preço no curto prazo não devem se sobrepor à análise de longo prazo. 


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