O texto abaixo é a transcrição dos principais pontos comentados no vídeo do último dia 14/09/25. Clique aqui para assistir
Nos Estados Unidos, os últimos indicadores trouxeram sinais mistos: a inflação ao consumidor veio acima do esperado, enquanto a inflação ao produtor mostrou deflação.
Esse movimento reforça a expectativa de corte de juros já em 2025, possivelmente iniciando um ciclo mais longo de flexibilização.
No Brasil, o IPCA de agosto registrou deflação de -0,1%, em linha com as projeções.
O mercado também aguarda decisão de juros, com expectativa de manutenção no curto prazo e possíveis cortes mais à frente.
A dinâmica de inflação mais comportada, juro futuro em queda e dólar em patamar mais baixo criam um ambiente mais positivo para ativos de risco, apesar das incertezas globais.
O Ibovespa recuou -0,3% na semana, mas acumula alta de +18,3% no ano. O índice de dividendos (IDIV) sobe +17%, enquanto o índice de small caps (SMLL) avança +28,5%.
O IFIX registra +12,6% em 2025, o Bitcoin tem ganho de +3,1% e o CDI marca +9,6%.
Já o S&P 500 em reais cai, refletindo a forte desvalorização do dólar, mesmo com o índice em patamares recordes em dólares.
Suzano (SUZB3): -3% na semana, influenciada pelo recuo do dólar e preços mais fracos de celulose. Apesar disso, a retirada de tarifas nos EUA abre espaço para novos aumentos de preço.
Caixa Seguridade (CXSE3): -1,7% após a saída do CEO e CFO em sequência. A ingerência política típica de estatais adiciona risco ao papel.
Oracle (ORCL34): +25,7% com forte resultado trimestral, impulsionado pelo crescimento de 28% na receita em nuvem.
HBR Realty (HBRE3): +15,7% após venda de 10 andares de prédio na Faria Lima por R$ 477 milhões, reforçando estratégia de reciclagem de ativos.
Marfrig (MRFG3): +9,2% na semana com incorporação da BRF. Dividendos expressivos reforçam atratividade.
BRF (BRFS3): +5,9% no mesmo movimento de fusão com Marfrig, originando o novo código MBRF3.
Minerva (BEEF3): +8,7% após habilitação de três unidades para exportar carne para a Indonésia, reforçando posição como líder em exportações.
Caixa Seguridade (CXSE3): segue em observação por mudanças de executivos e riscos de governança.
Suzano (SUZB3): deve anunciar novos reajustes de preços de celulose após retirada de tarifas.
Minerva (BEEF3): continua no radar com crescimento esperado das exportações sul-americanas de carne bovina.
O ambiente macroeconômico mostra sinais positivos com inflação mais comportada e juros futuros em queda, mas o mercado segue volátil e sujeito a incertezas políticas e externas.
Entre os destaques, Oracle e HBR se beneficiaram de fundamentos sólidos, enquanto Suzano e Caixa Seguridade refletiram ruídos de curto prazo. Para o investidor, disciplina e foco em fundamentos seguem essenciais.
Análise da Capitalizo
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