O texto abaixo é a transcrição dos principais pontos comentados na mentoria do último dia 17/08/25. Clique aqui para assistir
Nos Estados Unidos, a ata do FED deve ganhar destaque na próxima semana, com possibilidade de corte de 0,25% nos juros em setembro.
A economia americana segue aquecida, mas há sinais de limite para novos avanços.
Já no Brasil, o juro futuro da B3 mostra espaço para cortes mais à frente: fechou a semana em 13,91%, após ter chegado acima de 16% no ano passado.
Inflação ainda alta, dólar mais comportado, queda do petróleo e baixo crescimento reforçam esse movimento.
Juros menores são positivos para bolsa, títulos prefixados e empresas mais alavancadas.
Apesar da turbulência, os índices seguem positivos em 2025: Ibovespa +13%, IDIV +12%, SMLL +20%, IFIX +9,7%, Bitcoin +5,8%, CDI 8% e S&P 500 -4%. O dólar acumula queda de -12% no ano, o que impacta negativamente o desempenho do S&P 500 em reais, mesmo com os ganhos do índice em dólares.
A Raízen divulgou resultado fraco, pressionado pelo segmento de açúcar e álcool, além de elevada alavancagem.
A Simpar também sofre com dívida alta e custos financeiros crescentes, apesar do bom desempenho operacional.
Já a Jalles Machado mostrou números sólidos, com receita +23% e vendas de etanol +50%, mas as ações seguem pressionadas de forma exagerada pelo mercado.
No setor de siderurgia, Usiminas segue fraca na parte operacional, enquanto Gerdau se mostra mais resiliente pela diversificação.
Já a Light acumula prejuízos e dificuldades estruturais, não sendo atrativa frente a outras opções do setor de energia.
A SEA LTD (Shopee) teve forte desempenho global, com receita +38% e lucro líquido de US$ 414 milhões, consolidando-se como líder em pedidos no Brasil.
A M. Dias Branco mostrou recuperação, com receita +4%, lucro líquido +14% e caixa robusto, após ajustes de gestão e revisão da política de dividendos.
O BTG Pactual segue como destaque do setor financeiro, com lucro líquido de R$ 4,2 bi (+42%) e ROI anualizado de 27%, em contraste com a estagnação dos grandes bancos.
Já a MRV, apesar de prejuízo por perdas nos EUA, animou o mercado com projeções mais otimistas para próximos trimestres.
A São Carlos destacou-se pelas vendas de ativos e perspectiva de dividendos elevados.
O IRB mostra recuperação consistente, com lucro líquido de R$ 144 milhões (+120%) e patrimônio líquido ajustado crescendo 237%, o que reforça a confiança no processo de retomada.
Já o Banco do Brasil apresentou lucro líquido de R$ 33,8 bi, pressionado pelo agro e com ROI de apenas 8,5%.
Mantemos recomendação de venda, assim como para outros grandes bancos, dado o baixo potencial de crescimento frente a alternativas mais atrativas do setor financeiro.
O cenário segue exigindo cautela e disciplina. Juros em queda abrem espaço para valorização de ativos, mas é preciso atenção às empresas com forte alavancagem.
Oportunidades existem em setores de crescimento e gestão sólida, enquanto grandes bancos continuam ficando para trás.
Nossa recomendação é foco em fundamentos, visão de longo prazo e acompanhamento constante do portfólio.
Análise da Capitalizo
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