O texto abaixo é a transcrição dos principais pontos comentados no vídeo do último dia 03/09/25. Clique aqui para assistir
Agosto terminou com o Ibovespa batendo máxima histórica, superando os 140 mil pontos, ao mesmo tempo em que o dólar acumulou queda de cerca de 12% no ano.
Esse movimento reforça como, mesmo em meio às turbulências políticas no Brasil envolvendo o STF e à incerteza em relação ao governo Trump nos EUA, a bolsa brasileira manteve trajetória positiva. O alívio no câmbio também ajudou a reduzir pressões inflacionárias, criando espaço para expectativas de cortes de juros em 2025.
O recado principal segue sendo disciplina e paciência. O investidor que tenta reagir a cada notícia ou boato político dificilmente terá bons resultados. O mais importante é olhar a estrutura da carteira como um todo.
Nesse sentido, o posicionamento atual está equilibrado: exposição a exportadoras, ativos dolarizados, empresas de setores resilientes no Brasil e também uma parcela relevante em renda fixa e fundos imobiliários de qualidade.
Um dos pontos mais discutidos é se a bolsa dos EUA estaria em uma bolha. Alguns múltiplos do S&P 500 realmente se aproximam dos níveis vistos na bolha da internet, em 2000.
Porém, a realidade hoje é diferente. As empresas recomendadas pela Capitalizo apresentam forte geração de caixa, receita recorrente e quase metade do faturamento vindo de fora dos EUA.
Essa diversificação global torna essas companhias menos dependentes da economia americana e mais resistentes a possíveis recessões. Além disso, diferentemente das empresas brasileiras, muitas delas têm grande capacidade de repasse de preços em períodos de inflação elevada.
É por isso que não faz sentido abrir mão de ativos no exterior — eles continuam sendo parte essencial de uma carteira bem diversificada, trazendo estabilidade e potencial de retorno acima da média no longo prazo.
O desempenho acumulado em 2025 mostra a força do mercado doméstico: o Ibovespa sobe +16,6%, o índice de small caps (SMLL) dispara +24% e o IDIV avança +14,9%. Já o S&P 500 em reais recua -2,1%, penalizado pela queda do dólar de -12%. O IFIX soma +11,2%, o CDI +9% e o Bitcoin está praticamente estável, com +0,1%.
Esses números evidenciam a importância da diversificação. Enquanto ativos dolarizados e exportadoras sofreram no curto prazo, a bolsa brasileira surpreendeu positivamente. A renda fixa, com destaque para papéis atrelados ao IPCA e prefixados de longo prazo, segue atrativa e tende a se beneficiar caso os cortes de juros se confirmem.
Mesmo em um cenário de volatilidade, algumas estratégias entregaram recordes históricos. A carteira de Micro e Small Caps acumula mais de +625% desde 2017, beneficiada pelo desempenho extraordinário da Aura, que subiu mais de +500% do ano passado para cá.
A carteira de Dividendos também superou seu recorde, com +445% desde o início. Já a Carteira Thiago Prux acumula +916% desde 2017, mesmo com maior peso em ativos no exterior.
Na renda fixa, a exposição a títulos IPCA+ e prefixados com vencimentos mais longos pressiona o curto prazo devido à marcação a mercado, mas oferece grande potencial de valorização em caso de queda de juros. Já a carteira de criptos avança +17% em 2025 e acumula +375% desde 2021, contra 110% do próprio Bitcoin.
Nos fundos imobiliários, o setor de logística segue beneficiado pela expansão do e-commerce, enquanto os shoppings apresentam vacância em níveis mínimos desde antes da pandemia.
No mercado de ações, o setor financeiro no Brasil permanece extremamente lucrativo e resiliente. Exportadoras e companhias do setor metal-mecânico e de commodities estão baratas, apesar de terem melhorado resultados nos últimos anos — o que abre espaço para valorização futura.
Análise da Capitalizo
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