📌 O Banco PAN (BPAN4) reportou os resultados do 3T25, refletindo uma mudança estratégica na gestão da carteira.
O Lucro Líquido (sem ágio) foi de R$ 209 milhões, uma queda de 3% em relação ao 3T24. O ROE (ex-ágio) ficou em 12,1%, uma leve alta em relação aos 11,8% do 3T24.
A performance foi impactada por uma decisão do banco de reter a carteira, quase zerando a cessão (venda) de créditos adimplentes neste período.
Essa mudança impulsionou a Margem Financeira (NIM) sem cessão, que subiu para 17,0% (vs. 16,3% no 3T24), mas, em contrapartida, fez o Custo de Crédito (PDD) disparar.
A despesa de PDD líquida sobre a carteira média saltou de 5,1% no 3T24 para 7,9% no 3T25. A inadimplência (+90 dias) também subiu para 8,6% (vs. 7,1% no 3T24).
Apesar da pressão no custo de crédito, a Carteira de Crédito Total cresceu 20% no ano, atingindo R$ 61,5 bilhões , e as despesas administrativas e de pessoal ficaram estáveis (-1% vs 3T24), demonstrando eficiência operacional.
Destaques-Chave
•Lucro Líquido (ex-ágio): R$ 209 milhões (-3% vs. 3T24).
•ROE (ex-ágio): 12,1% (+0,3 p.p. vs. 3T24).
•Carteira de Crédito Total: R$ 61,5 bilhões (+20% vs. 3T24).
•Custo de Crédito (PDD / Carteira): 7,9% (vs. 5,1% no 3T24).
•Inadimplência (+90 dias): 8,6% (vs. 7,1% no 3T24).
•NIM (sem cessão): 17,0% (+0,7 p.p. vs. 3T24).
•Despesas Adm. e Pessoal: R$ 639 milhões (-1% vs. 3T24).
•Cessão de Crédito: Quase nula (R$ 12M vs R$ 2,16B no 3T24).
•Índice de Basileia: 12,7% (vs. 13,7% no 3T24).
Análise da Capitalizo (Resultado Neutro)
A estratégia de reter a carteira melhora a qualidade da margem financeira (NIM) , e o controle de despesas administrativas foi excelente.
No entanto, essa decisão expõe o banco a um risco muito maior. O resultado é um aumento substancial no custo de crédito (PDD) e na inadimplência (+90 dias).
O crescimento da carteira (+20%) é positivo, mas o ROE de 12,1% ainda é baixo para o setor e o lucro final encolheu. A decisão de assumir mais risco de crédito em troca de margem futura pode ser penalizada no curto prazo.
Complemento Estratégico
O PAN está trocando o lucro de curto prazo (que vinha da cessão de carteira) por uma margem de juros (NIM) potencialmente maior no longo prazo. O desafio é que essa aposta ocorre em um momento de inadimplência crescente no setor de varejo.
O crescimento da carteira de veículos (+30%) e do novo consignado privado é robusto, mas o índice de Basileia (12,7%) continua caindo e já está em um nível que exige atenção.
Análise da Capitalizo
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