📌 A São Martinho (SMTO3) reportou os resultados do 2º trimestre da safra 2025/26 (2T26) com queda nos principais indicadores financeiros.
O EBITDA Ajustado totalizou R$ 816,9 milhões, uma retração de 13,4% em relação ao 2T25. A Receita Líquida caiu 11,3%, atingindo R$ 1.739,7 milhões.
O desempenho foi diretamente impactado por fatores climáticos. O tempo mais seco observado de janeiro a maio de 2025 afetou a produtividade agrícola (-7,4%) e a qualidade da cana (ATR -3,0%), resultando em 1,8% menos cana processada no semestre.
Como consequência direta dessa quebra operacional, a São Martinho revisou para baixo seu guidance de produção para a safra 2025/26, cortando a estimativa de ATR (açúcar total recuperável) em 4,2%.
O Lucro Líquido do trimestre foi de R$ 176,4 milhões, uma queda de 5,9% na comparação anual.
Destaques-Chave
•EBITDA Ajustado: R$ 816,9 milhões (-13,4% vs. 2T25).
•Receita Líquida: R$ 1,74 bilhão (-11,3% vs. 2T25).
•Lucro Líquido: R$ 176,4 milhões (-5,9% vs. 2T25).
•Produtividade (Cana 6M26): Queda de 7,4% (ton/ha) devido ao clima seco.
•Guidance 25/26 (ATR): Corte de 4,2% na estimativa de produção.
•Alavancagem: Aumentou para 1,57x (vs. 1,35x no 2T25).
•Capex 25/26: Guidance de investimento reduzido em 5,3%.
Análise da Capitalizo (Resultado Negativo)
A companhia não conseguiu escapar dos efeitos climáticos adversos , que prejudicaram seu desempenho operacional (produtividade e ATR). Isso levou a quedas expressivas na receita de seus principais produtos: açúcar (-6,5%) e etanol (-22,6%).
O ponto mais preocupante é o corte no guidance de produção para a safra. Isso sinaliza que o impacto negativo do clima será sentido ao longo de todo o ano-safra, e não apenas neste trimestre.
O aumento da alavancagem para 1,57x também é um ponto de atenção, embora ainda esteja em níveis controlados.
Complemento Estratégico
Apesar da queda no EBITDA, a companhia demonstrou um bom controle de custos, com o CPV-Caixa caindo 11,9% no trimestre , e cortou sua previsão de Capex em 5,3% para preservar o caixa.
A operação de milho, que não depende do canavial, continua robusta, com EBITDA de R$ 146,2 milhões no semestre (+165,5% vs 6M25).
A receita de energia elétrica também foi destaque positivo, crescendo 37,9%. No entanto, a operação de milho e a cogeração de energia não foram suficientes para compensar a forte queda no negócio principal de cana-de-açúcar.
Análise da Capitalizo
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